terça-feira, dezembro 01, 2020

Gangorra (Augusto de Lanóia)

 Ah! Essa gangorra sem fim

Três dias bons, outro dia ruim


Ah! Essas noites sem fim

Duas ajoelhados, três com querubins


Da sala faço um quarto, 

Do quarto o meu fogão

Do espelho o meu  retrato

Do luar a solidão


E não importam as luzes da cidade

Se não se valer da simplicidade

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