Está torto o osso de tanto levantar
No fundo do poço não dá pra se agarrar
A alma grita um resto de atenção
Vibrando um sonho de não viver em vão
Mas o tropeço se repete no andar
De um garoto que sonhava em voar
E a cada passo, um passo em falso
me convencendo do contrário do que não quero enxergar
Mas uma hora a razão vem cobrar
E é lá do outro lado do medo que ela vem questionar
O que esta dentro, calado, amarrado e amordaçado
O que está dentro ainda dentro de mim
Aquela essência que ainda mora ali bem dentro de mim
Amordaçada e maltratada, mas ainda parte de mim
E cabe a mim escutar sem questionar
E agradecer sem duvidar
Pois lá do outro lado do medo, existe apenas o lado leve de andar
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