terça-feira, julho 16, 2013

Vai e vem (Augusto de Lanóia)

Ou me amo ou me deixo.
Sem fim de parede ou algo concreto.
Sem anseio demasiado reto.

Querer.

Ir até o monte sem furar o horizonte é sempre uma balança invertida de emoções. Faltei um pouco o olhar espelhado da alma, mas fugi certamente com calma até a indecifrável neblina passar.

Me bobou o universo alado de seu centro. Interminável e afago do teu dengo.

Minhas conquistas se encerraram cedo para dar razão ao coração e deixar ser conquistado por mim mesmo. Já subi muitas vezes sem notar e deixei pra trás toda riqueza...

Já sentei pra ver o que seria a dúvida da certeza e hoje estou aqui mais uma vez tentando viver e curar o que sobrou. Estou mais centrado dessa vez e embora acredite ser louco, já conclui que minha insanidade é do bem.

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