quarta-feira, janeiro 02, 2008

Vício

És eterno, enquanto deixo;
Vai comigo, onde permito;
Tão sincero e tão amigo,
Todo o sempre, e não me queixo.

Porém, a noite cai e o frio vem
O tempo vai e nós também
O tempo cobra, ele não julga
Não pede pausa. Ele não chora!
Vai sempre nos caminhos que tracei.

Sem fim chegará o agora
Já tão clara demora!
Sei que precisas ir embora
Pois digo: Vá sem hora!

Mas não volte!

Nenhum comentário: