Dor infâme em sã consciência
Da outrora lembrada manhã adormecida
Carne sedenta, vida lembrada, esquecida
Choro em desespero, presente em tua ausência
Na cama molhada, lembrança apagada e revivida
Ímpio seio, provocante e tentador
Da mais alta castidade, o teu amor
Tem, quem sabe, amor profundo minha querida
Os ventos, assoviando ao meu ouvido
Me dizem: - Amo-te querido
Me dizem: - Ama-me assim igual?
Minha boca, umedecida e suspirante
Murmura baixinho e ofegante
- Meu amor por ti será sempre imortal.
Um comentário:
A paixão sem notícia fica anestesiada!
Quase morre, se vai
Só um sopro no final...
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