Era um caminho amassado de visões, um tanto quanto empoeirado de paixões.
Defeituoso e arredio,
Percorrido e desmembrado por questões repetitivas.
E eis que então surge um clarão ao final do arbusto, escondido atrás da flor.
E que aos poucos torna fogo, queimando brasa ao seu redor.
Onde o vento foi derretendo, e as folhagens... se executando,
Onde a tristeza foi se apagando e as angústias, dilacerando.
E no monte o todo se iluminou, com a sua lava no "living room"
Muitos fugiram, muitos temeram... poucos ficaram.
Mas no fim, era apenas uma tocha acesa
Tão intensa e tão brilhante que ofuscava até a razão!
Provocando o seu encanto de desafiante a todo amor que virou cinza
E ela segue acesa... e que assim seja!
Que brilhe sempre em seu ardor por liberdade.
Sem secar seus sonhos e sem temer os riscos da incerteza
É uma tocha de sabores intensos e SUSURROS SELVAGENS,
Que acolherá pedras sobre sí jogadas.
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