sexta-feira, abril 07, 2006

Olhos sem foco

Já não sei contar as vezes em que embaralhei a razão,
surrupiei o consciente!
Já não imagino mais o todo certo e reto, Validado por uma única versão.
Já não sei contar as vezes em que deixei a alma fluir
e me ludibriar os sentidos.

Por breves instantes eu vi!

Tanta bravura em nome de quem?
Tanta pressa em nome do que?
Essa lança que atravessa e encanta, apenas engana a nossa visão de vaidade!

O alcance dos olhos nos limita a verdade.
Nos indica apenas a saída... mas nunca o caminho!

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