tag:blogger.com,1999:blog-191854602024-03-05T07:03:27.281-03:00Pá daqui, Pá daliA poesia alimenta a visão de um mundo sem dor<br>
Detalha um momento e explica a paixão... <br>
Que sentido teria a vida se fizesse algum? <br>Que rumo tomaríamos nela sem amor nenhum?Unknownnoreply@blogger.comBlogger91125tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-91416650242824644692022-05-26T09:08:00.001-03:002022-05-26T09:08:39.587-03:00NÚCLEO (Augusto de Lanóia)Há muito o tempo quem dita as regras não é a alma, não é o corpo, não são os músculos.<br />
<br />
Há muito tempo quem dita as regras é nosso CORE... o nosso NÚCLEO... o nosso CENTRO!<br />
<br />
A única certeza são das incertezas do dia-a-dia...<br />
<br />
Das indecisões ridículas, das infestações hipócritas... das desilusões perversas....<br />
<br />
Da cumplicidade do fim e também da esperança do sim!<br />
<br />
<br />
Há muito o tempo quem dita as regras não é a alma, não é o corpo, não são os músculos.<br />
<div>
<br /></div>
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-62183221396966791002021-11-20T18:14:00.007-03:002022-02-12T09:46:18.958-03:00Riso frouxo (Augusto de Lanóia)<p>Nem vem tentar me tirar o riso frouxo</p><p>Só porque deitei-me ao lado teu </p><p><br /></p><p>É nesse colchão do agora que iluminado o riso está </p><p>É gargalhada constante e um desejo de ficar. </p><p>Nesse dia estreante sem querer um raiar</p><p><br /></p><p>Mas é visível um pesar em meu preciso ir-me agora</p><p>Sem adeus de despedida e sem demora</p><p><br /></p><p>Por isso volte a dormir tranquila porque não existe um vou-me embora.</p><p><br /></p><p>Ah... sorriso desgraçado de um não te largo...</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-59344108926654140542021-09-25T00:57:00.009-03:002021-12-11T01:44:13.473-03:00Você me bagunça (Augusto de Lanóia)<p>Você me bagunça a cabeça </p><p>Sem tocar em nenhum fio de meu cabelo</p><p>Mas não importa o que aconteça</p><p>Sem emoção, que é a razão do meu apelo</p><p>Não haveria corpo vivo nem tão pouco um pesadelo</p><p>Só haveria rastro de um tornado que nem sabemos de onde veio</p><p>Mas que deixou um querer mais nesse louco devaneio </p><p>Talvez seja essa a forma de se alimentar esse crescente anseio</p><p>E não se nebular esse desejo de sempre se ter um adorável veroneio.</p><p><br /></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-79001154165005124212021-06-17T01:10:00.002-03:002021-06-17T01:10:21.281-03:00INCERTEZAS (Augusto De Lanóia)<p>São tantos dias de incertezas, que a própria certeza já não me cabe.</p><p>Nem a saudosa e recorrente imensidão busca me buscar.</p><p><br /></p><p>Suposição da velha rotina ou, talvez, quem sabe... do próprio "quem sabe"!?</p><p>Ou da incerta certeza que me vale!?</p><p><br /></p><p>Saudade de ti meu velho!</p><p>Meu espelho certo em meus piores momentos incertos!</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-64752135099224029332021-06-14T01:06:00.005-03:002021-11-20T19:21:33.462-03:00Cultivando as noites (Augusto de Lanóia)<p> Eu cultivo a noite como quem estivesse inalando o ar em seus pulmões pela primeira vez.</p><p> A amplitude e o vasto silêncio da noite, soam para mim quase como um abrigo, protegido de todos os males do mundo. </p><p>Eu venero a noite como alguém nu, que ajoelhado, reza por clemência após a embriaguez. </p><p>Eu confio a ela minha nudez, como um guardião atento a todos. Eu escuto e entendo todas as suas dores e súplicas por entre as luzes artificiais. </p><p>A noite brilha em seu próprio breu, inquieto e polido. E mesmo ela não estando quente, estará sempre presente e ao meu dispor, de forma recorrente.</p><p>Mas quando ela cansar... Que amanheça lentamente desse sonho esquecido de quem mente</p><p>Seja por acaso ou de repente.</p><p>Mas que respire só amor, bem permanente a mente sem dor!</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-49138795397632749562020-12-01T18:00:00.002-03:002020-12-01T18:00:54.912-03:00Gangorra (Augusto de Lanóia)<p> Ah! Essa gangorra sem fim</p><p>Três dias bons, outro dia ruim</p><p><br /></p><p>Ah! Essas noites sem fim</p><p>Duas ajoelhados, três com querubins</p><p><br /></p><p>Da sala faço um quarto, </p><p>Do quarto o meu fogão</p><p>Do espelho o meu retrato</p><p>Do luar a solidão</p><p><br /></p><p>E não importam as luzes da cidade</p><p>Se não se valer da simplicidade</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-38706957092692308822020-08-17T19:56:00.008-03:002020-08-17T19:56:45.519-03:00 Síntese da felicidade (Carlos Drummond de Andrade)<p>Desejo a você</p><p>Fruto do mato</p><p>Cheiro de jardim</p><p>Namoro no portão</p><p>Domingo sem chuva</p><p>Segunda sem mau humor</p><p>Sábado com seu amor</p><p>Filme do Carlitos</p><p>Chope com amigos</p><p>Crônica de Rubem Braga</p><p>Viver sem inimigos</p><p>Filme antigo na TV</p><p>Ter uma pessoa especial</p><p>E que ela goste de você</p><p>Música de Tom com letra de Chico</p><p>Frango caipira em pensão do interior</p><p>Ouvir uma palavra amável</p><p>Ter uma surpresa agradável</p><p>Ver a Banda passar</p><p>Noite de lua Cheia</p><p>Rever uma velha amizade</p><p>Ter fé em Deus</p><p>Não Ter que ouvir a palavra não</p><p>Nem nunca, nem jamais e adeus.</p><p>Rir como criança</p><p>Ouvir canto de passarinho</p><p>Sarar de resfriado</p><p>Escrever um poema de Amor</p><p>Que nunca será rasgado</p><p>Formar um par ideal</p><p>Tomar banho de cachoeira</p><p>Pegar um bronzeado legal</p><p>Aprender um nova canção</p><p>Esperar alguém na estação</p><p>Queijo com goiabada</p><p>Pôr-do-Sol na roça</p><p>Uma festa</p><p>Um violão</p><p>Uma seresta</p><p>Recordar um amor antigo</p><p>Ter um ombro sempre amigo</p><p>Bater palmas de alegria</p><p>Uma tarde amena</p><p>Calçar um velho chinelo</p><p>Sentar numa velha poltrona</p><p>Tocar violão para alguém</p><p>Ouvir a chuva no telhado</p><p>Vinho branco</p><p>Bolero de Ravel</p><p>E muito carinho meu.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-15010072595483523022020-04-22T12:05:00.000-03:002020-04-22T12:05:00.576-03:00Eis que me apresento (Augusto de Lanóia)Não sei por onde anda esse tempo que voa distante de mim<br />
Tão inquieto e silencioso como o breu de noites sem fim<br />
<br />
E é na solidão de um errante nato<br />
Que apodrece o guerreiro se entregando ao incerto<br />
<br />
Já não sei em que passo me perdi da sua mão<br />
Já não sei o que me basta no tudo que se presta<br />
Pois nesse rasgo do tempo<br />
No mergulho até o fundo<br />
Ouço gritos calados dentro do meu coração<br />
<br />
Apedrejando o que me falta e rejeitando o que já me tem<br />
Sem desistir sigo almejando o que posso pois meu desejo vai pra lá do além<br />
<br />
Talvez seja um sonho ou talvez apenas ilusão da prorpia vida em si mesma, pois nao ter as respostas é o abandono do tempo em sí mesmo<br />
<br />
E permitir-se invasoes, agravantes do que não me peço<br />
Muta tudo nos campos da imensa terra de angústias<br />
<br />
Me resta então analisar o passo em falso<br />
E o que passou despercebido nesse tempo disfarçado<br />
<br />
E o tempo vai se indo no logo mais<br />
Bem ali... no logo ali..<br />
Repetidamente no clarão de uma rajada ruim.<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-41000559720543529512020-04-21T00:55:00.013-03:002021-09-25T03:15:47.663-03:00Soneto do esquecimento (Augusto de Lanóia)<br />
Não te basta surgir em mim como fuga em ti<br />
Não me basta ouvir em ti o que já sei de mim<br />
Não te iludas na arrogância do já vivi<br />
É aprendizado, é vida! É luta sem fim<br />
<br />
A dor inevitável é uma platéia que assiste<br />
Ao roteiro doloroso que nos sufoca o suspirar<br />
E no sentido mais vil que ainda insiste<br />
Esquecemos de adorar as vibrações só por vibrar<br />
<br />É quase um toque de sí na própria dor<br />Sem clarões fortes ou certezas delirantes<div>Quem sabe apenas uma busca por encanto<br /><div><br />Teu ato falho é não se ver o que foi antes</div><div>Forçando a imagem da beleza em teu recanto<br />Que só te encobre o caminhar do próprio amor.</div><div><br /><div>.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-45920885670785099942020-04-08T20:22:00.002-03:002020-04-08T20:22:42.939-03:00Tudo que passou (Augusto de Lanóia)<br />
Tudo que passou<br />
De alguma forma me moldou.<br />
Tudo que eu viví<br />
Muitas vezes não senti.<br />
<br />
E agora em cinza nebulou<br />
O quase livre do meu fim.<br />
E a oração de quem quebrou<br />
Chora agora a busca em mim.<br />
<br />
Você que achava que podia ser<br />
Nao viu a vontade dentro do querer<br />
<br />
Sentir já não consigo<br />
O que deixei meu objetivo<br />
Não já tenho a atenção<br />
Dos gritos do meu coração<br />
<br />
E se isso for problema<br />
Me condene com sua pena<br />
E se isso for em vão<br />
Não me procure pelo chão<br />
<br />
Achei que você pudesse, talvez, ser<br />
Aquela apenas capaz de entender...<br />
Que a vida não quer nem saber<br />
Se a tua vontade está dentro do teu querer<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-26602736823444828372019-12-19T08:59:00.003-03:002020-03-13T09:57:19.201-03:00A paz (Augusto de Lanóia)A paz, que porventura perdura, não dura.<br />
<br />
E assim é que é. Estranho é se fosse aos avessos.<br />
<br />
Repetidos tropeços sem alongar.<br />
<br />
Não há ginástica nessa matemática.<br />
<br />
Ela não apenas insiste... a paz...<br />
<br />
Ela apenas existe!<br />
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-7551405132801091622019-12-18T16:35:00.001-03:002019-12-18T16:35:32.841-03:00Voar ou andar? - Augusto de LanóiaVejo formas disformes pelo vidro opaco da janela .<div>Mulheres nuas, anjos cadentes, espiões na espreita, velhos doentes</div><div><br></div><div>Sexo sujo, dormentes sombrios, impávidos duendes, crianças com frio</div><div><br></div><div>Famintos em súplica, cigarros manchados, reflexos sem donos, mãos e pés calejados...</div><div><br></div><div>Aos sons no fundo de tudo, ao longo horizonte distante, um bater de asas gigantes sem forma ou olhar...</div><div><br></div><div>Seria um passado distante? Um presente gritante ou um passar sem notar?</div><div>Seriam asas gigantes de um esquecido e velho voar ou apenas uma invenção infantil de um ja tão confuso andar?</div><div><br></div><div><br></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-8675395476699637432019-12-16T10:48:00.002-03:002020-03-28T07:20:56.130-03:00Do outro lado do medo (Augusto de Lanóia)Está torto o osso de tanto levantar<br />
No fundo do poço não dá pra se agarrar<br />
<br />
A alma grita um resto de atenção<br />
Vibrando um sonho de não viver em vão<br />
<br />
Mas o tropeço se repete no andar<br />
De um garoto que sonhava em voar<br />
<br />
E a cada passo, um passo em falso<br />
me convencendo do contrário do que não quero enxergar<br />
<br />
Mas uma hora a razão vem cobrar<br />
E é lá do outro lado do medo que ela vem questionar<br />
<br />
O que esta dentro, calado, amarrado e amordaçado<br />
O que está dentro ainda dentro de mim<br />
Aquela essência que ainda mora ali bem dentro de mim<br />
Amordaçada e maltratada, mas ainda parte de mim<br />
<br />
E cabe a mim escutar sem questionar<br />
E agradecer sem duvidar<br />
Pois lá do outro lado do medo, existe apenas o lado leve de andarUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-11054120909185796042019-06-25T23:40:00.000-03:002019-06-25T23:40:35.196-03:00Previsão do tempo (Augusto de Lanóia)Nem tudo que nos é relevante<br />
Se deixa visível ao simples acaso<br />
Perante o todo que nos alucina<br />
<br />
Quem dera todo o constante<br />
Se fizesse presente no tropeço da pedra<br />
Durante o caminho de nossa sina<br />
<br />
Mas a cada passo que passa<br />
Passamos também, amiúde<br />
Desperto e atentos as mudanças do clima<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-57256586995947618912019-06-25T23:37:00.000-03:002019-06-25T23:41:16.201-03:00Vai uma ilusão aí ? (Augusto de Lanóia)Atualmente qualquer pequena migalha de realidade me interessa<br />
Pois por muito tempo, toda e qualquer raspa de ilusão, era imediatamente aceita por mim<br />
<br />
Era como um pedinte na rua:<br />
"- Desculpa incomodar senhor, mas vc teria um pouco de ilusão para doar?"<br />
"- Desculpa amigo... não tenho nada........já usei todas as que eu tinha."<br />
<br />
E assim passaram-se os dias, meses e anos... sempre na esperança de "um dia".<br />
E aquele plano de ser uma pessoa melhor amanhã?<br />
R; Postergado...<br />
<br />
E aquela viagem que sempre desejou fazer?<br />
R: Postergada...<br />
<br />
E aquele controle financeiro que tanto você precisa fazer?<br />
R: Amanhã eu começo...<br />
<br />
E aquela promessa de parar de fumar?<br />
R: Postergada<br />
<br />
E aquele flerte que você planejou para espantar a solidão?<br />
R: Semana que vem eu falo com ela!<br />
<br />
E aquela decisão de afastar tudo que te faz mal?<br />
R: Ah... fala sério...<br />
<br />
E aquela vontade de viver?<br />
R: Sigo na luta... Isso não se posterga<br />
<br />
E aquele pensamento sobre a passagem inevitável de todos os seres?<br />
R: Ela não tem data pra acontecer.<br />
<br />
<br />
Basta! O meu auto-convencimento sobre todas as coisas já é ilusão suficiente pra uma vida só.<br />
<br />
Agora o que desejo mais são petelecos úmidos e desformes de uma realidade nua.<br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13.2px;"><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-68869940709764848742019-01-06T23:47:00.004-02:002019-01-06T23:47:55.196-02:00O direito ao FODA-SE (Millôr Fernandes)"O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala".<br />
<br />
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?<br />
<br />
O” foda-se!”aumenta minha auto-estima,<br />
me torna uma pessoa melhor,<br />
reorganiza as coisas, me liberta. "<br />
<br />
Não quer sair comigo? Então foda-se!“.<br />
<br />
Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!"<br />
<br />
O direito ao "foda-se!”deveria estar assegurado na Constituição Federal”.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-72281556823118401732018-08-13T08:45:00.001-03:002018-11-20T00:33:10.629-02:00Sem título (Rafael Aguirra)<div style="background: rgb(250, 250, 250); border-radius: 2px; border: 1px solid rgb(245, 245, 245); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.15) 0px 1px 2px 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; margin-bottom: 30px; padding: 10px 12px 0px;">
<div class="iconbar" style="border-top: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-sizing: border-box; clear: both; color: #bfbfbf; font-size: 0.75rem; line-height: 12px; margin-left: -12px; margin-right: -12px; padding: 7px 12px 0px;">
<div style="box-sizing: border-box; float: right;">
<div class="add" style="box-sizing: border-box; display: inline-block; margin-right: 20px;">
<a class="stats collection trim" data-google-vignette="false" href="https://www.pensador.com/editar.php?editar=MTcxNzAyMg&a=incluir" id="cMTcxNzAyMg" rel="nofollow" style="background: 0px 0px; box-sizing: border-box; color: #bfbfbf; cursor: pointer; display: inline-block; height: 16px; line-height: 16px; text-decoration-line: none;"><i style="box-sizing: border-box; color: #a6a6a6; display: inline-block; font-size: 16px; height: 16px; min-width: 16px; vertical-align: bottom;"></i><span style="box-sizing: border-box; color: #999999; display: inline-block; margin-left: 5px;">Adicionar à coleção</span></a></div>
<div class="more image" style="box-sizing: border-box; display: inline-block;">
<a class="linkDetailImage" href="https://www.pensador.com/frase/MTcxNzAyMg/" style="background: 0px 0px; box-sizing: border-box; color: #bfbfbf; cursor: pointer; display: inline-block; height: 16px; line-height: 16px; text-decoration-line: none;" title="Então é isto, aqui estou... Será só isto, o..."><i style="box-sizing: border-box; color: #a6a6a6; display: inline-block; font-size: 16px; height: 16px; min-width: 16px; vertical-align: bottom;"></i><span style="box-sizing: border-box; color: #999999; display: inline-block; margin-left: 5px;">Ver imagem</span></a></div>
</div>
</div>
</div>
<div style="background: rgb(250, 250, 250); border-radius: 2px; border: 1px solid rgb(245, 245, 245); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.15) 0px 1px 2px 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; margin-bottom: 30px; padding: 10px 12px 0px;">
<div class="frase fr0" id="MTcxNzAyNA" style="box-sizing: border-box; font-size: 1rem; line-height: 1.3; padding: 0px 0px 0px 25px; position: relative;">
Já estive bem pior, no fundo de qualquer lugar, quando nada te encontra, nem você quer encontrar.<br />
Já estive bem mais longe de mim, já joguei tudo pro ar, já vi as consequências tomarem conta das circunstâncias,<br />
Já fui criança, já dancei conforme a dança, e quando você cansa, se esconde e espera tudo passar, e então nada te alcança.<br />
O que é uma aliança? O que é um compromisso? São noções um tanto vagas pra alguém que vive omisso.<br />
São tantos os precipícios, tantos caminhos, tantos sentidos, poucos indícios de que algum seja verdade.<br />
Já estive com a mente, o coração e o corpo bem longe da realidade, atualizado acerca de todo tipo de meias verdades e completas mentiras.<br />
Mas na sinceridade encontrei o ódio, e do ódio venho a necessidade do amor, venho como sede, venho pela dor.<br />
E da dor de viver geram-se as cicatrizes, da tristeza de ser geram-se os primeiros passos.<br />
Do convívio maduro com as divergências geram-se os primeiros laços, e do amor compartilhado os melhores abraços.<br />
O isolamento emocional é como alguém que se alimenta das próprias lagrimas, o final é previsível, pra quem quer estar sozinho.<br />
Como a sede que a água não mata, é a certeza de andar mesmo que esteja cansado, é a certeza do caminho.<br />
<br />
Então do convívio é que o viver se alimenta... Pois convivamos então. </div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-80296995294166952502018-07-25T10:54:00.005-03:002018-07-25T11:20:33.836-03:00Vem de longe (Augusto Delanói)<br />
O melhor é se calar do que bradar<br />
quando se está em meio ao caos<br />
<br />
Presos a caráteres hipócritas que acreditam ser invulneráveis.<br />
<br />
No mapa da mente obscura, verás apenas o mesmo lodo em que se afunda.<br />
Quem sabe possa ser ouvido um dia se terminar a canção de gritaria em tua mente! Sem pudores onde deseja permanentemente algo que não tem.<br />
<br />
Você acreditará, mesmo que não.<br />
Você desejará sempre<br />
<br />
Você sempre o culpará.<br />
<br />
E das medidas urgentes se tem que relevar as dores em vão. Será mesmo tudo isso a parte de que tudo seria de outra forma? Não se sabe o quanto é interminável o infinito.<br />
Será um possível buraco sem fundo, que vislumbrará no final uma luz onde poderá se jogar de braços estranhamente endurecidos de uma vida regressa. Se terminar assim não tem sentido o que está escrito.<br />
<br />
Se for assim que seja da melhor maneira, pois palavras soltas ao vento podem dizer mais do que pensamentos sólidos.<br />
<br />
Você acredita ou não em algo espetacular.<br />
Mas apenas uma divindade será capaz de desfrutar daquilo que se apresenta no meio da fogueira.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-69067476449526789892018-01-26T09:55:00.002-02:002018-01-26T09:55:30.063-02:00AnestesiaQuando a dor é suportável tudo vale a pena.<br />
<br />
Quando não... anestesia.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-16518651674367404642016-09-13T15:17:00.000-03:002016-09-13T15:17:04.528-03:00EngoleEm que momento deixamos de apreciar o sabor e passamos a apenas engolir?<br />
<br />
Em que momento passamos da frente pra trás?<br />
<br />
Em que momento voltamos atrás?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-6704992322277402932016-08-26T14:53:00.002-03:002016-08-26T14:53:30.640-03:00Cálice (Chico Buarque, Gilberto Gil)Como beber dessa bebida amarga<br />
Tragar a dor, engolir a labuta<br />
Mesmo calada a boca, resta o peito<br />
Silêncio na cidade não se escuta<br />
De que me vale ser filho da santa<br />
Melhor seria ser filho da outra<br />
Outra realidade menos morta<br />
Tanta mentira, tanta força bruta<br />
<br />
Pai, afasta de mim esse cálice<br />
De vinho tinto de sangue<br />
<br />
Como é difícil acordar calado<br />
Se na calada da noite eu me dano<br />
Quero lançar um grito desumano<br />
Que é uma maneira de ser escutado<br />
Esse silêncio todo me atordoa<br />
Atordoado eu permaneço atento<br />
Na arquibancada pra a qualquer momento<br />
Ver emergir o monstro da lagoa<br />
<br />
Pai, afasta de mim esse cálice<br />
De vinho tinto de sangue<br />
<br />
De muito gorda a porca já não anda<br />
De muito usada a faca já não corta<br />
Como é difícil, pai, abrir a porta<br />
Essa palavra presa na garganta<br />
Esse pileque homérico no mundo<br />
De que adianta ter boa vontade<br />
Mesmo calado o peito, resta a cuca<br />
Dos bêbados do centro da cidade<br />
<br />
<br />
Pai, afasta de mim esse cálice<br />
De vinho tinto de sangue<br />
<br />
Talvez o mundo não seja pequeno<br />
Nem seja a vida um fato consumado<br />
Quero inventar o meu próprio pecado<br />
Quero morrer do meu próprio veneno<br />
Quero perder de vez tua cabeça<br />
Minha cabeça perder teu juízo<br />
Quero cheirar fumaça de óleo diesel<br />
Me embriagar até que alguém me esqueçaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-83860094772879753182016-01-07T22:15:00.001-02:002018-07-25T10:32:05.632-03:00No escrita sou EU, na leitura sou VOCÊ (Augusto de Lanóia)<div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os loucos, sou careta<br />Para os caretas, completamente louco</div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
Para os ricos, sem presença<br />Para os desafortunados, quase um patrão</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os belos, sou comum<br />Para os comuns, sou estilo</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os agressivos, sou calmo<br />Para os pacientes, um pavio curto</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os gordos, sou esbelto<br />Para os finos, quase obeso</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os ansiosos, sou "uma lady"<br />Para os calmos, agressivo</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os gays, sou hetero<br />Para os machões, um fresco.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os gerentes de projeto, sou "agile"<br />Para os agilistas, sou burocrata...</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para a turma do business, sou o técnico<br />Para os técnicos, sou business</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os de direita, sou um comunista sanguinário<br />Para os de esquerda, um porco chauvinista</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os "junk fooders", sou um exemplo de nutrição<br />Para os "healthy guys" sou um "bacon "</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os abstêmios, sou um bêbado nato<br />Para os beberrões, sou um "healthy guy"</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os músicos, sou um aprendiz<br />Para os iniciantes, qualquer coisa</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os religiosos, sou um ateu<br />Para os ateus, sou macumbeiro</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os políticos, sou oposição<br />Para os politizados, um vendido</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para os inteligentes, sou mediano<br />Para os que se acham, uma ameaça</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para a perdiz, sou o caçador<br />Para o mato, sou o barulho</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
ou seja:</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
PARA A NUVEM SOU CHUVA<br />PARA A CHUVA, SOU TRANSPORTE</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
PARA A VIDA, SOU SEM MOTIVO<br />PARA A MORTE, SOU UMA CERTEZA!</div>
</div>
</div>
<div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-40655186392112755712015-05-19T15:36:00.000-03:002015-05-19T15:36:20.075-03:00#LU10 (Augusto de Lanóia)Era um caminho amassado de visões, um tanto quanto empoeirado de paixões.<br />
Defeituoso e arredio,<br />
Percorrido e desmembrado por questões repetitivas.<br />
<br />
E eis que então surge um clarão ao final do arbusto, escondido atrás da flor.<br />
<br />
E que aos poucos torna fogo, queimando brasa ao seu redor.<br />
Onde o vento foi derretendo, e as folhagens... se executando,<br />
Onde a tristeza foi se apagando e as angústias, dilacerando.<br />
<br />
E no monte o todo se iluminou, com a sua lava no "living room"<br />
Muitos fugiram, muitos temeram... poucos ficaram.<br />
<br />
Mas no fim, era apenas uma tocha acesa<br />
Tão intensa e tão brilhante que ofuscava até a razão!<br />
Provocando o seu encanto de desafiante a todo amor que virou cinza<br />
<br />
E ela segue acesa... e que assim seja!<br />
<br />
Que brilhe sempre em seu ardor por liberdade.<br />
Sem secar seus sonhos e sem temer os riscos da incerteza<br />
<br />
É uma tocha de sabores intensos e SUSURROS SELVAGENS,<br />
Que acolherá pedras sobre sí jogadas.<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-15649921247489328292015-05-06T20:16:00.001-03:002018-02-28T08:47:28.692-03:00Peculiar (Augusto de Lanóia)Vamos recolher do mundo um pouco de seu cotidiano. Cheio de angústias, dúvidas e incertezas... no meio de tanta certeza!<br />
<br />
Vamos recolher do mundo o seu melhor. Sua auto-estima... sua glória! No meio de tanta dor e desencanto!<br />
<br />
Vamos recolher do mundo como se fosse uma varrida no chão, que juntamos numa pá, cheia de pó, cabelos e outras idiossincrasias.<br />
<br />
Vamos relutar no mundo a sua essência! Sua vanguarda... sua indiferença.<br />
<br />
Vamos juntar de tudo e de todo um pouco, para nos frear a vontade... de nos perder totalmente!<br />
<br />
Vamos reagrupar o foco, pois o importante é o que nos importa.<br />
<br />
Vamos, enfim... ser livres!<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19185460.post-7706014196836445112015-03-27T15:15:00.002-03:002015-03-27T15:15:16.624-03:00Bem no fundo (Paulo Leminski)<h2 style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: 'Open Sans', 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 22px; line-height: 1.1; margin: 0px 0px 20px; text-rendering: optimizelegibility;">
<br /></h2>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: 'Open Sans', 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; margin-bottom: 20px;">
No fundo, no fundo,<br style="box-sizing: border-box;" />bem lá no fundo,<br style="box-sizing: border-box;" />a gente gostaria<br style="box-sizing: border-box;" />de ver nossos problemas<br style="box-sizing: border-box;" />resolvidos por decreto</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: 'Open Sans', 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; margin-bottom: 20px;">
a partir desta data,<br style="box-sizing: border-box;" />aquela mágoa sem remédio<br style="box-sizing: border-box;" />é considerada nula<br style="box-sizing: border-box;" />e sobre ela — silêncio perpétuo</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: 'Open Sans', 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; margin-bottom: 20px;">
extinto por lei todo o remorso,<br style="box-sizing: border-box;" />maldito seja quem olhar pra trás,<br style="box-sizing: border-box;" />lá pra trás não há nada,<br style="box-sizing: border-box;" />e nada mais</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: 'Open Sans', 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6000003814697px; margin-bottom: 20px;">
mas problemas não se resolvem,<br style="box-sizing: border-box;" />problemas têm família grande,<br style="box-sizing: border-box;" />e aos domingos<br style="box-sizing: border-box;" />saem todos a passear<br style="box-sizing: border-box;" />o problema, sua senhora<br style="box-sizing: border-box;" />e outros pequenos probleminhas.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0